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História da Guzerá Três Irmãos

 

A Guzerá Três Irmãos iniciou a criação e seleção do gado Guzerá em 1988, com a criação de gado Guzonel (Guzerá x Nelore), devido à paixão da família Antunes pelo negócio. Em 2004, com a aquisição das primeiras matrizes PO, iniciou-se o processo de aprimoramento genético da raça Guzerá.

 

A fazenda está localizada em Três Lagoas, no estado de Mato Grosso do Sul e mantêm um rebanho, em média, com 300 animais, constituído por matrizes, doadoras, novilhas, bezerras, bezerros e touros selecionados cuidadosamente.
Atualmente, a Guzerá Três Irmãos conta com a mais alta tecnologia e com um plantel de animais premiados.

 

Histórico da raça Guzerá no mundo

 

Uma das principais referências históricas de um animal zebuíno, o selo indiano, datado supostamente cerca de 3 mil anos a.C, traz estampada a figura de um guzerá e indica, entre outras coisas, que a raça possivelmente originou-se no norte da Índia.

 

O guzerá é, certamente, um dos zebuínos mais exóticos. É puro, primitivo e milenar; corpulento, de pelagem escura e com chifres grandes em lira. Como as demais raças indianas, a guzerá também foi batizada em referência à sua região de origem, no caso, o Gujarat ou Kankrej, que corresponde ao sub-continente Indo-Paquistânico.

 

Desde a Antigüidade, sua função econômica na Índia se baseia na dupla aptidão, já que as fêmeas se mostram boas produtoras de leite e os machos aptos à tração e aos trabalhos agrícolas em geral. A seleção do gado guzerá indiano, nesse sentido, foi desenvolvida nos diversos centros, fazendas e estações experimentais (particulares, do governo ou ligados aos órgãos de educação e pesquisa) daquele país.

 

O guzerá tem sido a principal raça bovina da Índia. Hoje, a maior parte do rebanho indiano é composta pela raça e suas variantes. Por isso, seus índices de produção leiteira e de desempenho em trabalhos agrícolas são de suma importância.

 

Histórico da raça Brasil

 

A introdução do guzerá no Brasil remonta à entrada dos primeiros exemplares zebuínos no país, em meados do século 19 - provavelmente, a primeira incursão da raça tenha sido em 1870. Recife, Salvador e Rio de Janeiro foram as primeiras localidades a receberem esses animais. Resistência lavoura e transporte) e produtividade (carne e leite) sustentavam o interesse pelo guzerá. Essas primeiras importações contaram com animais guzerá e nelore.

 

O rebanho guzerá dominou o panorama pecuário do Brasil nos anos que antecederam a 1ª Guerra Mundial e serviu como base para a formação de algumas raças brasileiras como a indubrasil, a tabapuã, a pitangueiras, a lavínia e o guzolando.

 

O primeiro zebuíno que chegou a Uberaba, hoje a capital nacional do zebu, veio de Cantagalo (RJ), um dos núcleos pioneiros na criação do gado indiano no Brasil. Até meados de 1925, o guzerá detinha cerca de 70% dos negócios bovinos nacionais. Seu uso na formação das novas raças, contudo, diminuiu drasticamente o plantel de animais puros. Na década de 40, esse percentual caiu para 4% devido à utilização da raça para a formação do indubrasil (cruzamento com gir e nelore).

 

Nos últimos 20 anos, contudo, aumentou o interesse dos pecuaristas pela raça, principalmente no Nordeste, onde ela comprovou o seu potencial produtor de carne e leite nas regiões semi-áridas.

 

O guzerá brasileiro teve sua maior expansão no Triângulo Mineiro, onde foi quase todo absorvido pelo indubrasil. Graças às suas aptidões para a produção de carne e à capacidade leiteira de algumas linhagens, despertou o interesse de muitos criadores e, hoje, numericamente, ocupa o quarto lugar no número de registros da ABCZ.

 

Os maiores plantéis de guzerá estão localizados nos estados do Nordeste, em Minas Gerais e em São Paulo. Os criadores estão mantendo os plantéis puros e utilizando, também, os animais em cruzamentos com raças leiteiras e de corte. Os cruzamentos garantem bezerros fortes, saudáveis e com ótima velocidade de ganho de peso, em boas condições de manejo e alimentação. Visando à produção de carne, o guzerá tem sido usado para a formação do guzonel (cruzamento entre guzerá e nelore).

 

Em 1995, teve início, o Teste de Progênie para Leite, realizado sob a supervisão da Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). O objetivo do programa é testar, para leite, de 8 a 10 tourinhos/ano, selecionados dentro dos principais rebanhos do país. Com o mesmo objetivo, encontra-se funcionando desde 1994 o núcleo MOET (sigla em inglês de ovulação múltipla e transferência de embriões), que conta com destacadas matrizes de leite da raça entre as suas doadoras.

 

Na seleção para carne, o guzerá conta atualmente com, pelo menos, três programas de melhoramento: o PNAGRG (Programa Nacional de Avaliação Genética da Raç Guzerá), conduzido pela USP/ACGB, o PMGZ (Programa de Melhoramento das Raças Zebuínas), conduzido pela ABCZ e o Geneplus, conduzido pela

 

Infra-estrutura

 

A Guzerá Três Irmãos conta com uma infra-estrutura completa, com instalações adequadas e mão-de-obra treinada e qualificada, tendo como objetivo manter e melhorar o padrão de qualidade necessário para sustentar um plantel do mais alto nível.

 

Melhoramentos Genéticos

 

A Guzerá Três Irmãos dispõem de equipes de zootécnistas, técnicos e funcionários que monitoram constantemente o balanceamento nutricional, controle de ganho de peso, custos dos processos, registros genealógicos oficiais certificados pela ABCZ e a estrutura é dotada de um controle sanitário assíduo.

 

A Guzerá Três Irmãos utiliza as mais modernas técnicas de FIV (Fertilização in Vitro) e TE (Transferência de Embriões) e busca, constantemente, o melhoramento da qualidade de seus produtos.

 

 

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